MEUS AMIGOS ANPPREVIANOS (III).
“Navigare necesse; vivere non necesse!¨ (“Navegar é preciso; viver não é preciso!” – Pompeu, 106-48 aC)
Seis milhões de manifestantes estão para o Governo Federal assim como seiscentas mil vidas de geapeanos devem estar para a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Paira no ar uma fatal ameaça: impeachment para o Governo, liquidação para os geapeanos e sua entidade. Qual o fundamento? Conceitos, julgamentos e indigitações sobre fatos adrede elencados. Não é a viabilidade institucional, em ambos os casos, que está à base do juízo final, antes, as imputações feitas.
A GEAP Autogestão Em Saúde não pode soçobrar! Não se trata de mero enquadrar em paulatino e apertado regramento administrativo autóctone (proveniente da ANS), portanto, de olhar puramente formal e exógeno, antes, trata-se do indiferente sepultamento de um serviço, antigo de sete décadas, que se afigura o menos oneroso e o mais patrimonial quanto legítimo de uma plêiade de servidores públicos federais, portanto, não de símplice olhar mas de um sentir de respeito e equidade!
Os malfeitos buscados para fundear a pena de morte a ser aplicada à GEAP Saúde não decorrem da sua existência, finalidade, tradição, serviço largamente prestado. Resulta de atuação de pessoas, em seu nome, que lá arribaram por mérito indicativo. Atinge a entidade e, sobretudo, os seus mais de meio milhão de “dependentes”, justo no que têm de mais existencialmente caro: a higidez e a vida! A concorrência lucrativa e fria muito, muito agradece!
Não se pode mais deixar-se imobilizar, naveguemos pois!
ROBERTO RICARDO MÄDER NOBRE MACHADO