Marc Fazer login
Notícia
PGF

Condenações contra fazenda pública sem valor definido terão que ser analisadas em duas instâncias




Data da publicação: 06/07/2009

A Procuradoria-Geral Federal (PGF) conseguiu, na Justiça, interpretação favorável, às autarquias e fundações públicas, do artigo do Código de Processo Civil (CPC) que trata da remessa necessária de processos para julgamento em duplo grau de jurisdição, ou seja, nas 1ª e 2ª instâncias do Poder Judiciário.

Em seu parágrafo segundo, o artigo 475 do CPC retirava da regra, condenações cujo valor excedia 60 salários mínimos, mas não havia ainda um critério oficial que justificasse a dispensa do julgamento em duas instâncias quando o valor das condenações fosse desconhecido.

A Adjuntoria de Contencioso da PGF sustentou, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), que havia divergência no posicionamento do Tribunal sobre a questão.

A Sexta Turma, por exemplo, entendia que, não havendo sentença líquida, portanto sem valor o de condenação definido, deveria ser utilizado o valor da causa atualizado até a data da sentença. Já a Primeira Turma posicionava-se no sentido de que, não havendo valor determinado para as condenações, a regra do parágrafo 2º do artigo 475 não deveria ser aplicada, sendo obrigatória a remessa necessária.

A PGF defendeu o posicionamento da Primeira Turma. Por maioria de votos, a Corte Especial do STJ acatou a tese de que as sentenças desfavoráveis à fazenda pública, com valor de condenação não definido, deverão ser analisadas também pela instância superior.

De acordo com os procuradores que atuaram no caso, a decisão da Corte Especial do STJ é importante porque, além de acabar com a divergência de posicionamentos, afasta entendimentos da quinta e sexta turmas do STJ, que prejudicavam as autarquias e fundações públicas, por exemplo. Responsáveis pelo julgamento de matérias previdenciárias e relacionadas aos servidores públicos, essas Turmas não concordavam com a interpretação que orientava para a análise dos processos em duplo grau de jurisdição. Agora, vai prevalecer o entendimento geral, da Corte Especial.

Rafael Braga

Fonte/Autor: AGU.




17/04/2024   Notícia
NOTÍCIA   
Vitória da advocacia pública - PEC 10/2023 é aprovada na CCJ do Senado Federal
16/04/2024   Notícia
COMUNICADO   
Saiba como comprovar as despesas e como ter acesso ao ressarcimento de parte do valor do plano de saúde
15/04/2024   Notícia
CONVÊNIO   
Associados(as) à ANPPREV têm 50% de desconto na matrícula da Pós-Graduação em Direito e Processo Previdenciário
11/04/2024   Notícia
NOTÍCIA   
Senador Alan Rick recebe homenagem e discute pleitos de interesse dos advogados públicos federais
11/04/2024   Notícia
NOTÍCIA   
AGU anuncia acréscimo de nomeações para os cargos de procurador federal e procurador da Fazenda Nacional
11/04/2024   Notícia
NOTÍCIA   
ANPPREV debate com relator do PL 15/2024 competência da AGU para realizar a transação tributária
11/04/2024   Notícia
CONVITE   
ANPPREV convida para Seminário da OAB “Advocacia Pública - O Papel do Advogado Público na Consolidação dos Direitos”
11/04/2024   Notícia
COMUNICADO   
Associado, saiba como obter sua carteira funcional
10/04/2024   Notícia
NOTÍCIA   
ANPPREV participa de posse dos coordenadores da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Advocacia Pública
10/04/2024   Notícia
NOTÍCIA   
ANPPREV sedia Assembleia Geral do Fonacate
09/04/2024   Notícia
NOTÍCIA   
ANPPREV participa de reunião da Frente Servir Brasil com parlamentares
09/04/2024   Notícia
NOTÍCIA   
ANPPREV apoia e participa de abertura do Curso para Secretarias do Conselho de Recursos da Previdência Social
    

© ANPPREV 2024 - Associação Nacional dos Procuradores e Advogados Públicos Federais

Endereço:  SAUS 06 Bloco K - Ed. Belvedere - Grupo IV, Brasília/DF, CEP 700.70-915
Telefones: 61 3322-0170 | 0800 648 1038

Fazer login | Seja um(a) Associado(a)


Inatto